ATÉ QUANDO? TCE afirma Superfaturamento em Pneus, Causando Prejuízo de Mais de R$212Mil aos cofres públicos de Ji-Paraná

Tribunal de Contas de Rondônia aponta compra de 232 pneus superfaturados, no ano de 2022.

ATÉ QUANDO? TCE afirma Superfaturamento em Pneus, Causando Prejuízo de Mais de R$212Mil aos cofres públicos de Ji-Paraná

O Tribunal de Contas do Estado de Rondônia revelou em um relatório técnico detalhes da farra com o dinheiro público em um contrato firmado pela Prefeitura de Ji-Paraná, que resultou em um prejuízo financeiro significativo para os cofres públicos. 

Segundo as investigações, o contrato n. 116/PGM/PMJP/2020, gerido pela gestão do prefeito Isau Fonseca, apresentou indícios de superfaturamento na aquisição de pneus, causando um dano estimado em R$212.235,06.

De acordo com o relatório, a empresa J. C. S ME responsável pelo fornecimento dos pneus, teria praticado preços até 42% superiores aos valores médios de mercado em aquisições anteriores. 

Essa disparidade nos preços levantou suspeitas sobre a conduta do gestor e da empresa fornecedora, indicando um possível direcionamento na escolha do fornecedor, em desacordo com as normas estabelecidas.

A investigação apontou que a gestão inexitosa do contrato resultou em um dano direto à municipalidade de Ji-Paraná.

Além disso, a empresa fornecedora também foi apontada como participante ativa na irregularidade que culminou no prejuízo aos cofres públicos.

Diante dessas constatações, o Tribunal de Contas determinou a conversão do processo em tomada de contas especial, visando definir as responsabilidades dos envolvidos e garantir a devida apuração dos fatos.

A empresa J. C. S - ME e o gestor do município estão entre os principais alvos das investigações, que buscam esclarecer as circunstâncias que levaram ao superfaturamento e prejuízo financeiro.

A população de Ji-Paraná aguarda por respostas concretas e medidas efetivas para coibir práticas lesivas ao erário público, garantindo a transparência e a correta aplicação dos recursos municipais.

A fiscalização e o controle rigoroso desses contratos são essenciais para evitar que situações como essa se repitam, protegendo o interesse público e a integridade da administração municipal.

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