DESCASO | Prefeito exonera servidores antigos do CDI por denunciarem vandalismo em Raio-X, e gera caos no centro de imagem.
Gestão nomeou servidores inexperientes de outro município, gerando alta fila de espera para os exames de tomografia e ressonância magnética.
A administração liderada pelo prefeito Isau tem sido alvo de duras críticas em relação à gestão dos serviços de saúde no município, sendo noticiado o descaso com a farmácia básica e demora no atendimento.
Recentemente, a decisão de exonerar servidores que já trabalhavam no Centro de Imagem, desde sua inauguração, e substituí-los por profissionais de outro município, sem experiência na área, tem gerado revolta e preocupação nos usuários que precisam realizar exames no centro de imagem.
O desabafo de uma mãe, que acompanhou sua filha para realizar exames de imagens dentro do Centro de Diagnóstico por Imagem (CDI), expõe a gravidade da situação. Chegando ao local por volta do meio-dia, a paciente foi submetida a uma espera desumana e a um tratamento desrespeitoso por parte dos funcionários.
Ao se deparar com a necessidade de entrar na sala de exames com sua filha, a mãe foi impedida de acompanhá-la, violando não apenas seus direitos como acompanhante, mas também causando angústia à paciente. O relato detalhado evidencia a falta de consideração e profissionalismo por parte dos responsáveis pelo atendimento.
Além disso, a falta de comunicação por parte da equipe do CDI agravou ainda mais a situação, deixando a mãe da paciente em uma posição de impotência diante da negligência.
A equipe que estava, foi exonerada por denunciarem o vandalismo causado por servidores exonerados pelo então prefeito Joaquim Teixeira, que se revoltaram com o afastamento do prefeito Isau Fonseca e cortaram os cabos da máquina de Raio-X e apagaram exames de ressonância magnética.
É inadmissível que em um ambiente de saúde, onde o cuidado e o bem-estar dos pacientes deveriam ser prioridade, ocorram situações como esta.
A exoneração arbitrária de servidores qualificados, seguida pela contratação de profissionais sem experiência e a falta de respeito com os pacientes, revelam uma gestão falha e desconectada das necessidades do Ji-Paranaense.