Senador Jaime Bagattoli comemora a devolução da MP do Pis/Cofins em resposta à pressão

A devolução da MP do Pis/Cofins após pressão de diversos setores é celebrada pelo senador Jaime Bagattoli. A medida, apelidada de "MP do Fim do Mundo", preocupava empresários e representantes da indústria devido aos seus potenciais impactos negativos na economia e na geração de empregos.

Senador Jaime Bagattoli comemora a devolução da MP do Pis/Cofins em resposta à pressão

Após intensa pressão de diversos setores da sociedade, a Medida Provisória 1227/2024, conhecida como "MP do Fim do Mundo" e que restringe o uso de créditos do PIS e Cofins, foi devolvida ao governo pela presidência do Senado Federal na última terça-feira (11). Esta medida, que estava em vigor desde 4 de junho, gerou preocupações entre empresários, representantes da indústria e do comércio, além de parlamentares da oposição e membros de frentes parlamentares.

Um dos principais defensores da devolução da medida foi o senador Jaime Bagattoli (PL), vice-presidente da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA). Bagattoli destacou os potenciais efeitos negativos que a MP poderia acarretar na economia brasileira, ressaltando que muitas empresas contavam com esses créditos para pagar outros impostos, o que poderia resultar em aumento de custos e, consequentemente, na extinção de postos de trabalho.

"A medida permanecendo em vigor é uma grave ameaça à economia brasileira. Muitas empresas planejavam usar esses créditos para pagar outros impostos, mas agora correm o risco de terem que aumentar os seus custos. O resultado pode ser um aumento de produtos alimentícios e a extinção de postos de trabalhos criados, inclusive, no governo Bolsonaro", alertou o senador.

A MP do Pis/Cofins foi apelidada de "MP do Fim do Mundo" devido aos seus potenciais impactos negativos. Segundo análises, o governo, após perder a batalha na desoneração da folha, havia eleito essa medida como forma de justificar uma nova arrecadação. No entanto, o valor esperado de arrecadação com a medida, cerca de R$29 bilhões, estava acima dos R$26 bilhões necessários para compensar a desoneração da folha, o que gerou críticas e preocupações adicionais.

A devolução da MP representa uma vitória para o setor produtivo nacional e para os trabalhadores, que viram na medida uma ameaça aos seus empregos e à estabilidade econômica do país. Agora, cabe ao governo e aos parlamentares discutirem alternativas que conciliem as necessidades de arrecadação do Estado com a preservação dos empregos e o estímulo ao crescimento econômico.

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Por Ji-Paraná News