Após governo Lula recusar enquadrar CV e PCC como terrorismo, criminosos usam drones com bombas no RJ

Traficantes do Comando Vermelho (CV) usaram drones com granadas contra policiais durante megaoperação nos complexos da Penha e do Alemão, nesta terça. O ataque, que deixou 4 mortos, 56 presos e feridos, eleva a guerra urbana no RJ e reacende debate sobre classificar facções como terroristas – rejeitado pelo governo Lula em maio.

A Operação Contenção mobilizou 2.500 agentes para cumprir 150 mandados. Resultado: 31 fuzis, drogas e um operador logístico presos. Mas criminosos responderam com drones armados, flagrados em vídeos da Polícia Civil. "Narcoterrorismo", definiu o governador Cláudio Castro (PL). Um PM morreu, um delegado e um policial foram baleados; 3 civis atingidos. Escolas fecharam, ônibus desviaram.

Recusa federal

Em maio, Brasil rejeitou proposta dos EUA de enquadrar CV e PCC como terroristas. "São criminosos por lucro, não ideologia", disse o secretário Mário Sarrubbo. Críticos como Flávio Bolsonaro (PL-RJ) cobram: "Lula nega terrorismo enquanto o Rio sangra".

Escalada

Drones evoluíram de vigilância a ataque. Operação mira expansão do CV até o Pará. Moradores relatam pânico; deputada Marina do MST (PT-RJ) fala em "massacre". Nas redes, vídeos viralizam: "Se não é terrorismo, o que é?"

Governo federal elogia ação, mas recusa mudança legal. Com Trump de volta, sanções internacionais ficam distantes. No RJ, a guerra continua – agora com bombas do céu.

Título e Imagem: Conexão Politica