Jovens enfrentam filas quilométricas para registrar filiação e se tornarem membros ativos da TPUSA, movimento de Charlie Kirk

Jovens enfrentam filas quilométricas para registrar filiação e se tornarem membros ativos da TPUSA, movimento de Charlie Kirk

Universidades, auditórios e centros comunitários em diversas cidades dos Estados Unidos registram longas filas de jovens aguardando para apresentarem suas fichas no processo seletivo de membros ativos da Turning Point USA (TPUSA), movimento fundado por Charlie Kirk. 

Desde a morte do líder conservador no dia 10 de setembro, a organização tem visto uma escalada histórica no número de filiações. Muitos dos interessados são estudantes ou recém-formados que afirmam querer “dar continuidade à missão de Kirk”. 

Em vários estados, organizadores locais mostram que as filas se estendem por quarteirões inteiros. Em algumas regiões, houve necessidade de deslocamento de voluntários para atender a demanda e distribuição de senhas, tamanha a procura. “Nunca vimos nada parecido. Em questão de dias, o número de registros dobrou”, disse um coordenador regional da TPUSA no Texas. 

Charlie Kirk havia estabelecido como meta pessoal alcançar 20 mil registros formais da TPUSA ao longo de sua trajetória. O número já foi superado mais de cinco vezes, passando de 60 mil para 120 mil capítulos registrados em todo o país, segundo dados atualizados pelo movimento. 

A onda de mobilização começou logo após o memorial de Kirk, realizado na Universidade do Vale de Utah (UVU), onde ele foi assassinado no dia 10 de setembro. A cerimônia reuniu milhares de pessoas e se tornou um marco de virada para a base conservadora jovem. De acordo com membros da organização, o momento despertou um novo senso de urgência e propósito entre os simpatizantes. 

Além da filiação formal, muitos jovens estão se voluntariando para funções administrativas e de mobilização. Os chamados campus chapters, núcleos universitários do TPUSA, têm dobrado de tamanho em questão de semanas, com novos grupos surgindo em estados onde o movimento ainda era incipiente. 

A adesão em massa é vista também como uma resposta direta ao momento político atual. “Os jovens estão cansados de serem marginalizados por seus valores e querem uma comunidade sem utopias para poder se expressar”, disse Lucas Miles, atual diretor de fé da organização.

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