Operação da Polícia Civil e Militar identifica mandantes de tentativas de homicídios, apreende drogas e armas em Ji-Paraná

Ji-Paraná enfrenta onda de tentativas de homicídio nos últimos dias, com dois incidentes na zona rural e um em estabelecimento comercial. A Polícia Judiciária Civil, após investigações, obtém sucesso na decretação de medidas cautelares executadas em 17/02/2024

Operação da Polícia Civil e Militar identifica mandantes de tentativas de homicídios, apreende drogas e armas em Ji-Paraná

Nos últimos dias, Ji-Paraná enfrentou diversas tentativas de homicídio, duas delas na zona rural e uma mais recente em um estabelecimento comercial.

A Polícia Judiciária Civil, após investigações, representou e obteve a decretação de medidas cautelares. Estas foram executadas no sábado, 17 de fevereiro de 2024, com a participação do Canil/Patamo, Força Tática e Serviço de Inteligência do 2°BPM.

Foram efetuadas PRISÕES PREVENTIVAS contra:

  • ANDERSON DA SILVA PEREIRA, conhecido como Subzero;
  • JOSEMAR DA SILVA MOURA, conhecido como Zeus;
  • VICTOR GABRIEL FERREIRA, conhecido como Capota ou Pretinho.

Além disso, foram realizadas BUSCAS E APREENSÕES contra:

  • ANDERSON DA SILVA PEREIRA;
  • LEANDRO ROSA SOUZA;
  • VICTOR GABRIEL FERREIRA.

Segundo a Autoridade Policial, Anderson da Silva Pereira, vulgo Subzero, está sendo investigado por duas tentativas de homicídio contra Thiago Vieira Fabrício e Dhonatan Dias dos Santos, ocorridas em 13/02/2024, nesta comarca de Ji-Paraná.

Conforme a representação, as vítimas foram levadas por Anderson "Subzero" e Victor Gabriel "Capota ou Pretinho", junto a dois outros indivíduos não identificados, a mando de Josemar "Zeus", em um Fiat Uno vermelho. Após serem colocadas de joelhos, cada uma recebeu pelo menos dois tiros na região da cabeça.

As vítimas, fingindo-se de mortas, buscaram socorro quando os agressores deixaram o local. A motivação do crime foi uma postagem no WhatsApp envolvendo facções criminosas. Josemar, representando a linha de frente do regime semiaberto do comando vermelho, contatou diretamente Dhonatan para exigir retratação através de um vídeo. Esse vídeo seria gravado pelos líderes da facção na praça, onde as vítimas foram levadas por Victor Gabriel, Anderson e outros dois indivíduos antes de serem alvejadas.

A arma de fogo utilizada no crime, apreendida, pertence ao acervo da Polícia Militar e teria sido furtada.

Os envolvidos planejavam "completar o serviço", ou seja, assassinar as vítimas, cientes de que uma delas já havia recebido alta hospitalar. Estavam rondando o Hospital Municipal em busca da outra vítima ainda internada. A necessidade de prisões e buscas visava não apenas capturar os envolvidos, mas também responsabilizá-los juridicamente, incluindo os que já estavam presos por sua participação no caso.