Após derrota no STF, Negão do Isau pressiona vereadores a concluir CPI que o afastou. LEIA:
A comissão processante é formada pelos vereadores: Juscelia, Lorenil e Procópio. Os dois primeiros estão pulando o rito processual para concluir o relatório o mais rápido possível.
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O vereador Welinton Fonseca, filho do prefeito Isau, foi afastado do seu cargo de Presidente da câmara por 90 dias a contar de 02 de abril.
Desde então, o vereador travou uma batalha judicial para ser reconduzido ao cargo de presidente, tendo sido negado nas duas instâncias do poder judiciário estadual e, na data de hoje (16), sendo também negada sua volta pela ministra Carmem Lúcia, do Supremo Tribunal Federal.
Não tendo mais o que ser feito nas instâncias judiciais, o vereador e seu pai articulam adiantar seu processo de cassação e afastamento, que foi aceito pela câmara de vereadores.
Em conversas de bastidores, os afetados pretendem finalizar o processo ainda esta semana e colocá-lo em votação para finalizar de vez o processo e inocentar o filho do prefeito.
E então, assim, ele voltaria para seu cargo de presidente da câmara de vereadores.
Os vereadores Lorenil Gomes e Juscelia Dallapicola, presidente e relator da comissão, respectivamente, pretendem pular os ritos processuais do processo de cassação para atender o desejo pessoal do prefeito e seu filho, de voltar à presidência.
O Vereador Procópio, que é membro na comissão, fez diligências para seguir a ordem correta do processo, porém, é voto vencido dentro da comissão.
Procedimentos como a oitiva das testemunhas e do acusado não foram feitos. Como todos sabem, os vereadores não costumam seguir as regras e prometem voltar o vereador ao cargo ainda nas próximas semanas.
BASTIDORES
Nos bastidores, a informação que se sabe é que Negão, quando voltou ao seu cargo de vereador, deu “piti” por ter que ficar em um gabinete pequeno. E travou uma briga interna com o presidente Marcelo Lemos para que ele entregasse sua antiga sala, a sala da presidência.
Todos nós sabemos que o vereador está acostumado a dar “xilique” e a receber tudo o que quer, e Marcelo Lemos terá a árdua missão de educar o filho do prefeito.
