EUA anunciam Operação Lança do Sul "para expulsar os narcoterroristas do hemisfério"

A chegada do porta-aviões USS Gerald Ford ao Caribe e a reunião desta quarta-feira na Casa Branca entre o presidente Donald Trump e os mais altos chefes militares dos Estados Unidos, onde teriam sido apresentadas opções para ataques na Venezuela, serviu de base para o início da segunda fase do operativo implantado há três meses na região contra o narcotráfico. Trata-se da Operação Lança do Sul, anunciada oficialmente nesta quinta-feira pelo secretário de Guerra, Pete Hegseth.

"O presidente Trump ordenou tomar medidas, e o Departamento de Guerra está cumprindo. Hoje anuncio a Operação LANÇA DO SUL. Liderada pela Força-Tarefa Conjunta Lança do Sul e pelo Comando Sul", escreveu Hegseth em uma mensagem em sua conta no X.

Sobre a denominada Operação Lança do Sul, explicou que ela se concentrará em expulsar os narcoterroristas da região. "Esta missão defende nossa pátria, expulsa os narcoterroristas de nosso hemisfério e protege nossa pátria das drogas que estão matando nosso povo. O hemisfério ocidental é a vizinhança dos Estados Unidos, e a protegeremos", acrescentou.

Exatamente o secretário de Guerra, Pete Hegseth; o chefe do Estado-Maior Conjunto, Dan Caine, e outros altos funcionários teriam se reunido nesta quarta-feira com o presidente Trump na Casa Branca para apresentar-lhe as opções para avançar com as operações previstas para os próximos dias em território venezuelano, que incluiriam "ataques terrestres", segundo divulgou em exclusiva a cadeia CBS, citando fontes familiarizadas com a reunião.

Em paralelo, dois aviões Grumman C-2A Greyhound da Marinha dos Estados Unidos, que fariam parte do grupo de ataque CSG12 que acompanha o Gerald Ford, aterrissaram nesta quinta-feira em Porto Rico, enquanto o porta-aviões se aproximava da ilha, após a Marinha confirmar na segunda-feira que o navio de guerra – o maior dos EUA – havia ingressado na área de responsabilidade do Comando Sul.

Panam Post