TENSÃO - Após Maduro Mobilizar 4,5 Milhões de Milicianos, EUA Envia Navios de Guerra à Venezuela

Em uma escalada de tensões na América Latina, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, autorizou o envio de três destróieres de mísseis guiados — USS Gravely, USS Jason Dunham e USS Sampson — à costa da Venezuela, com chegada prevista para 20 de agosto de 2025. A operação, que mobiliza cerca de 4 mil marinheiros e fuzileiros navais, é oficialmente descrita como uma medida para combater o narcotráfico, incluindo cartéis como o de Sinaloa e o Tren de Aragua, classificados como organizações terroristas. 

A ação ocorre dias após o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, anunciar a convocação de 4,5 milhões de milicianos da Milícia Bolivariana para "defender a Ditadura Socialista da Venezuela" contra supostas ameaças americanas.

Maduro justificou a mobilização como uma resposta às "provocações" dos EUA, que recentemente elevaram a recompensa por sua captura de US$ 25 milhões para US$ 50 milhões, acusando-o de liderar o Cartel dos Soles, uma suposta rede de narcotráfico. 

A operação americana inclui aviões espiões P-8 Poseidon e um submarino nuclear, sugerindo um foco em inteligência e vigilância. 

Há também suspeitas de envolvimento russo, após um voo militar de Moscou passar por Brasília e Caracas. A estratégia de Trump visa combater o tráfico de fentanil, que afeta os EUA e tem feito centenas de vítimas.

A situação permanece tensa, com implicações para a estabilidade regional. Enquanto Maduro reforça sua base com a mobilização de milicianos, a presença militar americana intensifica, deixando a América Latina em alerta para os próximos desdobramentos.